só um

                                
                                                    


     Um dia chuvoso, eu, a enorme fila da padaria e meu simples pensamento de “nossa, por que tá demorando tanto essa fila? Só queria pegar dois pães pro café!”. E nesse meio tempo esperando, comecei a analisar esse meu pensamento “só dois pães”, ou melhor, sobre essa palavra “só”, que ideia queria passar com isso, que era uma coisa simples? Uma coisa insignificante? Como assim? Nada é tão fácil, você já pensou quantas pessoas trabalharam para formar um ou dois pães?
     Nunca NADA vai ser “só” porque não é assim que as coisas funcionam, independente da gente saber ou não caminho das coisas. E nós não fazemos isso com uma ou duas coisas, fazemos com a maioria, e assim desvalorizamos o trabalho dos outros sem perceber, por que já virou um habito. Para esse mesmo pão que desvalorizamos, várias pessoas perderam uma parte de sua vida para contribuir pra produção dele, e o colocamos na mesa como se não fosse nada, fosse só mais uma coisa inútil no nosso dia, mas na verdade ele é mais uma coisa super complexa que tem uma história por trás.
    Quem é você na fila do pão?



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